Luz que emana teus cachos

Luz que emana teus cachos

Ao alvorecer e o sol nascer, o dia amanhecer
Dando fim a uma madrugada longa e terrível
Luz que emana dos cachos de teus cabelos
Aqueceria o mais severo dos invernos

E o próprio astro rei sentiu-se envergonhado

Com tua aurora e o brilho de teu esplendor 

Vem dançar comigo alva, tal qual as estrelas que inspiraram a tua concepção,

dançavam e rejubilavam no momento da criação
Vem e divide com um mortal um pouco do divino
Um pouco do eterno
Um pouquinho deste amor para o qual fostes criada
Talvez assim consiga eu salvar a minha própria alma,

De mais um inverno, ao conhecer a tua alvorada

O dia começa com sombras
Talvez seja a minha alma que com tua falta tenha se sentido insegura

E nas trevas da solidão mergulhou-se

E tem despertado em mim o pior que ha em alguém
Salva-me desta dor Afrodite, musa inspiradora de tantos anseios

Desejos de um pobre homem que com alma de menino

Vislumbra em ti os seus sonhos de infância

Olha ao longe um porto seguro impossível de acessar

E neste tão revolto mar corteja a euforia da aventura

Que desenlaça-se a frente e mal sabe que está a barganhar 

Com a própria morte por sua alma imortal

Peço a ti princesa da vida, Rainha de tantas paixões

Que venha salva-lo dos perigos desta viagem

Ou desiluda-o de uma vez para que retorne ao seu lar

O ponto de partida de onde nunca deveria ter saído na intenção de lhe encontrar.

[ J.M. ]

Confesso que fiquei, surpresa e admirada por tais palavras, amigo meu. Linda a forma como descreveu a mim, na sua vida. Sinto me lisonjeada com tamanha sinceridade em seus versos. Obrigada, por me deixar contente com palavras tão lindas e encantadoras  !  Jamais pensei em ler, palavras tão maravilhosamente colocadas. Pediu para que não seja revelado seu nome... E em respeito não revelarei. Mas Muito Obrigada, meu amiiigo ! Um presente lindo, o qual me deste. [Kathleen Lima]